Comentário sobre o filme “O Novíssimo Testamento” (2015)

A película do diretor belga, Jaco van Dormael, pode ser definida como uma comédia iconoclasta, repleta de questionamentos sobre a utilidade da religião e de seus mitos nos dias atuais, bem como, do machismo, como ponto de partida da civilização, e o sentido da vida. após a consciência da sua data de morte, entre outros pontos muito interessantes.
Em “O Novíssimo Testamento”, Deus está vivo, é casado, e tem uma postura bem diferente da que estamos acostumados a ver (um ponto positivo e tanto para o filme). O problema é que a irmã de Jesus Cristo, a menina Ea, de apenas 11 anos, não concorda com as atitudes de seu Pai, que passa o dia na internet, inventando maneiras de se distrair causando desastres na vida dos humanos.
Ela foge do apartamento em que a família vive em Bruxelas para criar uma nova visão da Bíblia, agrupando ao livro, passagens com seis novos apóstolos: mulher sem braço, um encantador de pássaros, um atirador, um maníaco sexual, um garotinho que se veste de mulher e uma mulher rica e frustrada, que se apaixona por um gorila. 

Confere o drama no trailer abaixo:



A produção se destaca pela coragem com que aborda o tema tão polêmico, pelo bom humor e pelas metáforas precisas sobre a realidade da sociedade atual. Recomendado para amantes do bom cinema e outros seres pensantes em geral.

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