Análise da “Greve Geral” de 28 de abril de 2017


Por mais que o governo golpista e a mídia vendida tentem, a todo custo, desqualificar o que aconteceu no Brasil durante toda aquela sexta-feira, dia 28 de abril de 2017, a verdade é que uma parcela significativa da população foi às ruas e demonstrou sua indignação contra as reformas trabalhista e da previdência.


Talvez, assim como as passeatas de junho de 2013, este ainda seja o princípio do desenvolvimento de uma cultura de manifestação pública dos posicionamentos políticos dos brasileiros. Indiscutivelmente, o fato da democracia no país ainda engatinhar e a falta de uma educação que estimule a participação das pessoas na política prejudicam todo o processo de amadurecimento da nossa sociedade. Mesmo assim, um passo importante foi dado. Agora não há mais volta!


É preciso evoluir a discussão e focar as próximas ações contra os políticos profissionais, que legislam apenas em causa própria. Da mesma maneira, também é fundamental repensar o uso de táticas anarquistas nos protestos. No meu (humilde) ponto de vista, o momento atual pede mais esclarecimento das formas de controle do estado sobre os cidadãos e menos “ação direta de black blocks”. Isto por quê são os supostos atos de vandalismo, que ao serem noticiados com sensacionalismo pela grande mídia, afastam outras parcelas significativas da população nas atividades de luta pela preservação de direitos hoje no país.

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