A campanha eleitoral brasileira na internet

Parece mesmo uma brincadeira... De mau gosto, é lógico!Em pleno século 21, o Tribunal Superior Eleitoral do nosso país proibir a propaganda eleitoral fora dos sites dos candidatos. Como se algo desta magnitude também pudesse ser assim, tão controlado e fiscalizado.

Tenho certeza que surgirão sites hospedados em nações que não dispõem desta regulamentação para driblar as leis brasileiras. Assim como, donos de blogs que receberão dinheiro de políticos, desmentirão tal fato alegando estarem apenas tentando contribuir com as informações que circulam na rede. No orkut então, quero ver quem vai ficar deletando as milhares de comunidades, que até mesmo já existem, sobre cada vereador, cada prefeito...

E logo agora que, o Myspace, rede de relacionamento que foi co-responsável pelo crescimento do candidato democrata, Barack Obama, nas eleições americanas, acaba de anunciar que tentará aplicar no Brasil o modelo jovem de debate proposto pelo site que funcionou tão bem por lá.

Já que tudo parece não ser levado a sério, sugiro a aprovação imediata do Partido Pirata do Brasil, que propõe mudanças na legislação sobre os direitos autorais, já adotado em países como a Suécia e a Espanha. Ou então, do Partido da Internet, que também já faz parte do pleito na Ucrânia e trabalha para reduzir a corrupção e a burocracia, além de lutar pela informatização do país. Exemplos de democracia que os ministros brasileiros devem estudar para estarem atualizados com a realidade do mundo contemporâneo.